Em nossos dias as discussões sobre as sérias mudanças ocorridas nas condições climáticas, às problemáticas ligadas ao abastecimento de água por conta da escassez de chuva e a contaminação das nascentes, por exemplo, tem se intensificado sobre maneira em vários setores da sociedade.
A necessidade de uma nova e emergencial postura em favor da preservação do meio ambiente, como elemento vital para existência da vida em sua essência, tem aproximado mundialmente falando cada vez mais, cientistas, pesquisadores, instituições de natureza governamental e não governamental em torno do importante proposito, de encontrar uma forma de o homem desenvolver uma relação equilibrada com a natureza, sem perder de vista o crescimento econômico do país.
Os alarmantes níveis de degradação dos recursos naturais exigem reformulações imediatas em nossas formas de pensar e agir em torno da questão ambiental, numa perspectiva contemporânea, com o objetivo de se tentar atenuar os crescentes e acumulativos problemas ambientais.
Ao enfatizar que destino do planeta depende do nosso desejo e esforço em mudar e influenciar outro para preserva-lo e devemos pontuar que, o aprimoramento dos conhecimentos, dos valores e dos comportamentos gerados pela dinâmica da vida moderna, principalmente em seus aspectos econômicos, é o caminho mais curto para mudarmos a situação caótica que o meio ambiente se encontra.
Nesse cenário o repensar a realidade e os impactos negativos das ações humanas, contribuindo para formação de novos atores sociais propositivos, autênticos cidadãos críticos e conscientes de suas potencialidades e responsabilidades, especialmente no que diz respeito ao destino do nosso planeta, precisa encontrar lugar central em nossas propostas de ensino.
Conforme os argumentos de Reigota (1998), a educação ambiental pode ser definida como aquela que prioriza os métodos pedagógicos voltados para o despertamento critico, para a alteração de atitudes, para a progressão das habilidades e o comprometimento dos discentes com a sorte do planeta.
Na concepção de Jacobi (1998), o termo sustentabilidade pode ser compreendido uma relação equilibrada que produza justiça social, qualidade de vida sem perder de vista a plena harmonia da natureza e o desenvolvimento econômico.
Nosso foco precisar mais do que nunca se voltar para o fortalecimento do compromisso de favorecer dentro e fora da comunidade escolar o desenvolvimento de uma nova racionalidade ambiental e sustentável. Articulando os interesses técnicos, culturais e existenciais, como uma promissora saída para a crise ambiental que estamos vivenciando.
Em fim, a reflexão sobre o meio ambiente e a sustentabilidade em seus diversos aspectos, por meio de um método educacional organizado e comprometido com o futuro do nosso planeta, que, prioriza o diálogo, que estimula novas formas positivas e coletivas de olhar e interpretar o mundo, que abre espaço para criação e permanência de inquestionáveis valores, precisa premiar cotidianamente nossas práticas, em regra geral.
REFERENCIA
JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, 1998.
REIGOTA, M. Desafios à educação ambiental escolar. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, 1998. p.43-50.
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